O projeto saúde.come aplicou inquéritos a cerca de 10.000 portugueses e analisou de que forma os padrões alimentares se relacionam com a idade, escolaridade e situação profissional. Estes questionários associavam determinadas questões com sintomas depressivos e de ansiedade.
Concluiu-se que há uma associação entre os padrões alimentares e os comportamentos depressivos, independentemente do género e da idade. O projeto Saúde.come concluiu que mais de 52% dos inquiridos, têm excesso de peso. O Alentejo e Açores são as zonas mais problemáticas, com 60% da população com peso a mais.
O "mau padrão alimentar" caracteriza-se pelo baixo consumo de legumes e elevado consumo de carne, sendo mais frequente nos jovens do género masculino, com baixos níveis de escolaridade, em situação de desemprego ou emprego precário.
Este estudo foi desenvolvido por um consórcio internacional liderado pela Sociedade Portuguesa de Reumatologia, em parceria com a Nova Medical School da Universidade Nova de Lisboa, pela Católica – Lisbon School of Business and Economics, pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e pela Norwegian University os Science Tecnhnology.
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