O relatório “Índice Global de Envelhecimento 2013” elaborado pela organização HelpAge International é o primeiro índice que mede a qualidade de vida e de bem-estar das pessoas idosas em todo o mundo.
Entre os aspetos analisados no estudo estão a saúde, o emprego e educação, a segurança de rendimentos (pensões, níveis de pobreza) e a adaptação do meio ambiente (acesso a transportes públicos, liberdade cívica, segurança física).
Na análise pormenorizada destes critérios, Portugal surge na 17.ª posição no campo da segurança de rendimentos, na 29.ª posição na área da saúde e na 76.ª posição ao nível do emprego e da educação. No que diz respeito ao critério de adaptação do meio ambiente, Portugal aparece na 37.ª posição.
Em termos globais, Portugal fica atrás de países como o Brasil (31.ª posição) e de vários parceiros comunitários, como é o caso de Itália (27), Bélgica (24), Espanha (22), França (18), Reino Unido (13) e da Alemanha, que ocupa a terceira posição do ‘ranking’.
Entre os 10 melhores países para envelhecer constam a Suécia, Noruega, Holanda, Canadá, Suíça, Nova Zelândia, Estados Unidos, Islândia e Japão.
“A exclusão e a discriminação etária continua a estar presente em todos os países e é um dos maiores obstáculos para satisfazer as necessidades das pessoas idosas”, destacou a presidente da HelpAge International, Isabel Martínez.
Para tal, segundo a responsável, “é preciso que o envelhecimento seja tido em conta nas agendas nacionais” e este índice “oferece uma melhor compreensão sobre a qualidade de vida das mulheres e dos homens que envelhecem”.
Isabel Martínez exortou ainda todos os países do mundo a “tomarem medidas para lutar contra a pobreza na velhice e para enfrentar a discriminação etária e o abuso dos direitos das pessoas idosas” perante “o envelhecimento rápido do mundo”.
Segundo o estudo, que abrange 89% dos idosos originários de 91 países, o número de pessoas com mais de 60 anos (mais de 800 milhões de pessoas em 2012) supera atualmente as crianças com menos de cinco anos a nível mundial, prevendo-se que em 2050 ultrapasse os menores de 15 anos.
Em 2030, as pessoas com mais de 60 anos irão representar 16% da população mundial, subindo para 22% em 2050.
“A exclusão e a discriminação etária continua a estar presente em todos os países e é um dos maiores obstáculos para satisfazer as necessidades das pessoas idosas”, destacou a presidente da HelpAge International, Isabel Martínez.
Para tal, segundo a responsável, “é preciso que o envelhecimento seja tido em conta nas agendas nacionais” e este índice “oferece uma melhor compreensão sobre a qualidade de vida das mulheres e dos homens que envelhecem”.
Isabel Martínez exortou ainda todos os países do mundo a “tomarem medidas para lutar contra a pobreza na velhice e para enfrentar a discriminação etária e o abuso dos direitos das pessoas idosas” perante “o envelhecimento rápido do mundo”.
Segundo o estudo, que abrange 89% dos idosos originários de 91 países, o número de pessoas com mais de 60 anos (mais de 800 milhões de pessoas em 2012) supera atualmente as crianças com menos de cinco anos a nível mundial, prevendo-se que em 2050 ultrapasse os menores de 15 anos.
Em 2030, as pessoas com mais de 60 anos irão representar 16% da população mundial, subindo para 22% em 2050.
Fonte: Lusa, outubro de 2013
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